O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 4)
Desembarcamos no anoitecer. Paris estava completamente iluminada. Guiei Holmes até a sena do crime, a Ópera Garnier, o maior Teatro de toda Paris.
Lá a equipe técnica realizava buscas em todos os camarins a procura da arma do crime. Era lógico que o criminoso a teria abandonado em um ponto estratégico uma vez que todos foram revistados na hora da saída e nada foi encontrado.
Alguns investigadores procuravam nos andaimes os quais tinham acesso pelo telhado. Outros analisavam as platéias com a esperança de que a arma tenha sido abandonada e ainda conte-se digitais.
Naquele instante Holmes sobe no palco e grita para que todos ouçam:
“-Suspeito de que estejam procurando no lugar errado senhores. A distância entre o telhado e o senhor Brown não permite que um assassino o atinja utilizando uma arma que não fosse de alta-precisão, o que não coincide com as balas encontradas, as quais pertencem a um revolver comum. Se meus cálculos estiverem corretos o disparo foi realizado de dentro do camarote”.
Todos ficaram em silêncio. Quem seria capaz de uma atrocidade dessa? Sabe-se que dentro do camarote principal havia apenas representantes políticos com exceção da esposa de Brown. Holmes mudou o rumo das investigações.
Minutos depois Holmes encontra debaixo do carpete a arma do crime: Uma embalagem de vidro contendo um líquido vermelho.
“-Aqui está a nossa chave para a solução. Temos em mãos o veneno utilizado pelo assassino para matar o senhor Brown”.
André Torres
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