18 de outubro de 2009

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 7)

O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 7)

“-Isso é um absurdo! Assassinar o ministro seria o primeiro passo para que ele não pagasse suas dividas! Eu sou inocente!” - Diz o Indiano já algemado ao lado do oficial de justiça.

“-Realmente está correto senhor Heahd. É nesse ponto em que temos a participação de um segundo elemento, um comparsa: A senhora Aliza Simpson, a qual seria encarregada de envenenar o vinho de seu próprio esposo e assim fugir com a fortuna”.

Aliza se levanta indignada:
“-Era só o que me faltava! Ser acusada pela morte de meu próprio esposo!”.

“-Brown não tinha família, logo toda a sua fortuna pertenceria igualmente a sua esposa Aliza. Isso explicaria porque os ela e Heahd foram vistos em um trem com destino a Inglaterra”.

“-E onde Joseph entra nessa história?” - Não me contive em perguntar.

“-Joseph estava preso em uma das maiores prisões da Europa. A única forma de se escapar era se sua fuga fosse facilitada por alguém dentro da própria instituição. Pelo que li nos jornais, todas as pesquisas indicavam que Pierre estaria perdendo muitos eleitores, precisando assim tirar imediatamente seus adversários do caminho. Por isso usou seu poder e dinheiro para burlar a segurança e libertar Joseph”.

André Torres

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