O Estranho caso de Gutenberg Brown (PARTE 3)
Pelo que pesquisei na Biblioteca Mazarine, sua vida política teve seu auge durante o inicio da crise onde apresentou propostas impressionantes para a geração de empregos e aumento da produtividade industrial.
Alguns freqüentadores do museu do Louvre afirmaram ter visto o senhor Brown pela última vez uma semana antes de sua morte. Andava muito apreensivo. Não demorou muito e saiu sem percorrer toda a galeria (Algo estranho para ele, um grande apreciador de arte).
Na manhã do dia 2 o senhor Brown foi até o banco levando consigo um envelope de papel. Retornou para sua residência horas depois e só tornou a sair à noite, quando acompanhava sua esposa até a ópera.
Pegamos um trem que ia direto para a Capital. Tamanha foi nossa surpresa quando encontramos, sentada na primeira Classe, a esposa de Brown, a senhora Aliza Simpson.
Holmes parecia interessado no caso. Puxou de seu bolso um velho bloquinho de anotações e iniciou um longo interrogatório.
Aliza aparentava muita tranqüilidade para quem acabará de perder o marido e toda a sua fortuna. Outro fator muito incomum era porque sair de Paris tendo consigo apenas uma bolsa. Estaria com pressa? Talvez...
Ao final da conversa nos despedimos e nos dirigimos aos nossos vagões.
Holmes nada disse durante toda a viagem. Mantinha seu olhar focado em um Jornal que comprará de um homem no restaurante. Fez algumas perguntas para mim referentes à eleição. Disse a ele que a uns tempos atrás dois dos candidatos desapareceram misteriosamente restando apenas Pierre, Brown e um outro conselheiro.
André Torres
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